---

Emprstimos a pessoas fsicas foram destaque no perodo, enquanto crdito a empresas continuou a encolher (Aline Bronzati)

O Banco do Brasil lucrou R$ 8,7 bilhes no primeiro semestre, com alta de 38,5% maior em relao primeira metade de 2018. O motivo, segundo a instituio, foi o avano do crdito para pessoas fsicas e micro, pequenas e mdias empresas, da estratgia digital e o controle de despesas.

No segundo trimestre, os ganhos somaram R$ 4,432 bilhes, 36,8% maior ante um ano. Na comparao com os trs meses anteriores o resultado foi 4,4% superior.

“Estamos em uma trajetria positiva desde 2016”, afirmou Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil. “Nosso retorno nesse perodo saiu de 8,8% para 17,4% ao final desse semestre.” Segundo ele, se no fossem as amarras estatais, a instituio teria a mesma ou maior rentabilidade do que os pares privados.

O destaque do balano foram as operaes s pessoas fsicas. Os emprstimos pessoais aumentaram 7,6% em relao ao mesmo perodo do ano ado. J os feitos a empresas encolheram 7,8%, o que fez o banco revisar suas projees para crdito em 2019.

Agora, a expectativa que a carteira encolha at 2% este ano ou cresa em 1%, no mximo.

Novaes atribuiu a reviso da meta fraca atividade econmica, que segundo ele est reduzindo o apetite das empresas por emprstimos. Ainda assim, o banco manteve sua projeo de lucro lquido para o ano para um aumento de 17,5%.

Novaes disse que o BB, que no ms ado lanou um programa de desligamento voluntrio, deve reduzir custos para cumprir suas estimativas de lucro. O banco planeja transformar 333 agncias em instalaes mais simples, com custos menores.

Segundo ele, o programa de reduo de custos, que custar R$ 300 milhes este ano, economizar R$ 500 milhes por ano a partir de 2020. O BB fechou junho com R$ 1,5 trilho em ativos totais, 6,3% a mais do que em um ano. /COM AGNCIAS INTERNACIONAIS (Fonte: Estado)