• 09 de setembro de 2014, 10:37
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Intransigente, Caixa contesta necessidade de fazer mais contrataes 5s4n4o

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Crdito: Fenae

Fenae

Na terceira negociao especfica, banco no reconhece sobrecarga de trabalho

A Caixa Econmica Federal voltou a negar as reivindicaes dos trabalhadores, a exemplo do que ocorreu nas duas primeiras rodadas de negociaes especficas da Campanha Nacional 2014, na reunio ocorrida nesta segunda-feira (8), em Braslia.

Ao ser cobrada pelo Comando Nacional dos Bancrios, coordenado pela Contraf-CUT, quanto contratao de mais empregados por setor para melhorar as condies de trabalho nas unidades, que sofrem com o nmero reduzido de pessoal, a empresa manteve posio intransigente ao no reconhecer a existncia de problemas como sobrecarga de trabalho e ao continuar com a metodologia que vem utilizando para definir o quantitativo de empregados para a abertura de novas agncias.

Abaixo-assinado

Antes do incio dos debates sobre condies de trabalho e contrataes, dois dos quatro pontos previstos para a terceira rodada de negociao, o diretor executivo do Sindicato dos Bancrios de So Paulo, Osasco e Regio, Dionsio Reis, que tambm membro da Comisso Executiva de Empregados (CEE-Caixa), entregou aos negociadores da empresa abaixo-assinados com mais de mil s de clientes e usurios que, insatisfeitos com o nmero reduzido de empregados nas unidades, reivindicam mais contrataes.

As adeses foram colhidas em manifestaes realizadas pelo Sindicato e pela Apcef/SP em unidades inauguradas h pouco mais de um ano. "Esse abaixo-assinado foi entregue tambm s superintendncias regionais, mas at agora no tivemos medidas para minimizar a sobrecarga dos trabalhadores", destacou Dionsio.

Abertura de novas agncias

A CEE/Caixa, que assessora a Comando nas negociaes com o banco, argumentou que desde 2010 houve um aumento considervel na abertura de agncias, e que as contrataes no acompanharam o mesmo ritmo. J os interlocutores da empresa informaram que em 2005 a Caixa possua 68.257 empregados, e que at agosto de 2014 o quadro de pessoal atingiu 99.969. A previso, segundo eles, de que em setembro seja atingida a marca de 100 mil empregados.

De acordo com os representantes da Caixa, as contrataes vo continuar. Eles lembraram, no entanto, que elas esto atreladas abertura de unidades, por determinao do rgo controlador, o Departamento de Coordenao e Governana das Empresas Estatais. O DEST autorizou o banco a atingir, at o final desse ano, o contingente de 103 mil empregados.

Mais contrataes

A coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus, reivindicou que a empresa desvincule da abertura de novas agncias as trs mil contrataes que ainda pode fazer em 2014, o que foi negado pelos negociadores do banco. "Por mais que a Caixa contrate, isso no tem sido suficiente para atender o aumento da demanda e do volume de operaes. Ela precisa de mais pessoal para continuar crescendo e cumprindo seu papel de banco pblico, alavancando o desenvolvimento econmico e social do pas", destacou.

Fabiana Matheus lembrou ainda que a Caixa tem mdia de 17 empregados por unidade, abaixo do nmero de outros bancos. "O volume de trabalho e de atribuies dos trabalhadores superior aos de outras instituies", enfatizou.

Confira os outros pontos da terceira rodada de negociao:

Segurana Bancria

A Caixa recusou a reivindicao dos trabalhadores de instalar portas giratrias antes do autoatendimento nas agncias. Segundo a empresa, a rea tcnica no recomenda essa medida. Para a categoria bancria, fundamental que nenhum trabalhador atue alm dos limites desse mecanismo de segurana. Os representantes da empresa ficaram de solicitar nova avaliao do setor responsvel.

Os interlocutores da Caixa informaram que todas as agncias so monitoradas 24 horas durante os sete dias da semana. Disseram ainda que a abertura remota, feita por uma empresa de segurana, j foi implantada em 90% das unidades, e que a marca de 100% deve ser atingida ainda esse ano.

Outro ponto de segurana debatido foi o descumprimento da clusula 27 do Acordo Coletivo de Trabalho, que prev a abertura imediata da Comunicao de Acidente de Trabalho (CAT), em casos de assaltos. A Caixa ficou de apurar a denncia.

Terceirizao

A CEE/Caixa cobrou da Caixa o fim da terceirizao e dos correspondentes bancrios e habitacionais. Para os trabalhadores, essas unidades fragilizam a qualidade do atendimento e podem comprometer a imagem do banco. Os representantes da empresa, porm, defenderam a manuteno dos correspondentes.

Prxima negociao

Est confirmada para sexta-feira (12) uma nova rodada de negociaes com a Caixa, a partir das 10h, em Braslia. Estaro na pauta os temas carreira, jornada/Sipon e organizao do movimento.

A coordenadora da CEE/Caixa solicitou que nesta reunio a empresa apresente informaes sobre o projeto de reestruturao da Gipso (responsvel pela rea social do banco).

Mobilizao

Fabiana Matheus ressaltou tambm a importncia da participao dos trabalhadores. "A postura da Caixa segue a linha da Fenaban na mesa geral. Os bancos apostam no conflito. fundamental que os empregados participem de todas as aes propostas pelas entidades, pois somente com mobilizao e unio conseguiremos avanar", diz.

A coordenadora da CEE/Caixa lembrou que a primeira atividade ocorre nesta quinta-feira (11), o Dia Nacional de Luta por Isonomia.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae


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