• 09 de abril de 2019, 10:01
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Guedes: Bancos tero que despedalar e devolver recursos Unio 6v6e8

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que os bancos pblicos vo ter que “despedalar” e devolver os recursos que obtiveram da Unio. Em evento “E agora, Brasil">, Guedes afirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) vai devolver R$ 126 bilhes para a Unio.

Segundo o ministro, os bancos pblicos – citando no s o BNDES como tambm Banco do Brasil e Caixa Econmica Federal–ainda tero que devolver mais R$ 80 bilhes referente aos chamados recursos hbridos. O governo, segundo o ministro, espera ainda que a Unio receba mais R$ 80 bilhes com privatizaes. “Vamos gerar um caixa forte esse ano”, afirmou.

Gasto pblico

Guedes ainda discursou sobre como o descontrole do gasto pblico se tornou o vilo do pas dos ltimos 40 anos. eledisse que, em vrios momentos da histria, o descontrole do gasto pblico foi responsvel por crises como hiperinflao, sequestro de ativos, juros altos e impostos excessivos, o que foi ignorado por governos ados.

O ministro destacou que o aumento dos gastos pblicos sempre esteve frente de vrios processos no pas. “Os gastos partiram na frente e governo j estava l reciclando petrodlares; tivemos sequncia de crises”, frisou Guedes. “O governo Joo Batista Figueiredo teve excesso de gastos, mas sempre com fantasia nova. E a inflao comeou a subir”.

Ele comeou sua fala contando que o perodo militar no pas acabou tendo um final conturbado do ponto de vista de poltica econmica porque os gastos saram na frente. Guedes lembrou o tempo da hiperinflao e dos juros na “lua”, destacou a importncia do Plano Real e do regime de metas de inflao, porm, mesmo neste perodo, os gastos pblicos no pararam de crescer. “Eu escrevi artigos apoiando o Plano Real, ao contrrio do que todo mundo acha”, frisou, acrescentado que os governos foram adotando de medidas para tratar “sintomas”.

O ministro disse que precisamos fazer perguntas citando como exemplo a indexao dos salrios. “Hoje ser que ns queremos tudo indexado, vinculado. So perguntas que temos que fazer”, frisou o ministro.

Em sua apresentao, o ministro mencionou que, aps o regime militar, era normal que com a redemocratizao houvesse um resgate do capital humano, dinheiro carimbado, citando governos de centro-esquerda. “Nada ideolgico. Tudo sereno. Muito natural”, contou, ressaltando que o processo de transio, na poca, foi incompleto.

Guedes afirma ser “apavorante” analisar os componentes dos gastos pblicos, divididos basicamente em previdncia social, juros da dvida pblica e a mquina pblica. Criticou a manuteno dos altos juros “como se no houvesse amanh”, e defendeu a venda de imveis da Unio como iniciativa para enxugar a mquina. Segundo ele, o governo federal tem cerca de 700 mil imveis, avaliados em um total de R$ 1 trilho. ” O descaso com os ativos da Unio, com a reduo de desperdcio, brutal, algo que ofende quem est acostumado com a iniciativa privada”, disse.

O ministro disse ainda que iro “frear” os concursos pblicos. “Metade do funcionalismo se aposenta nos prximos cinco anos”, citou. De acordo com Guedes, nas medidas a ser cumpridas nos primeiros cem dias de governo est a maior transparncia do funcionalismo, com a descrio dos cargos disponveis e a justificao da necessidade de novas contrataes. “No repe, ou repe com cuidado”, afirmou sobre servidores.

Imposto nico

Guedes ainda afirmou que o governo pretende fazer uma simplificao tributria, mas isso no quer dizer que haver apenas um imposto. “bvio que no ter imposto nico, mas vai simplificar. Vamos dar uma enxugada”, disse.

Guedes afirmou que o processo de simplificao de impostos deve caminhar para redues de alquotas. O ministro ressaltou ainda que quer uma abertura gradual da economia brasileira e que vai “pegar mesmo” no ltimo ano de governo.

Fonte: Valor

Diretoria Executiva da CONTEC


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