2012 Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancrios de Erechim e Regio
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Contratao de mais trabalhadores foi reivindicada |
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Na reunio da mesa de negociaes permanentes com a Caixa Econmica Federal, realizada nesta quarta-feira (28), em Braslia (DF), a Confederao Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), com assessoria da Comisso Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), voltou a cobrar medidas urgentes e consistentes para melhorar as condies de trabalho nas unidades de todo o pas. |
Os representantes dos empregados lembraram Caixa que o item das horas extras nunca fez parte das reivindicaes das entidades sindicais e do movimento associativo, dado que a luta sempre foi no sentido de que o banco oferea efetivamente condies dignas de trabalho, com o devido cumprimento da jornada de seis horas por todos os bancrios. Em resposta a esses questionamentos, a Caixa afirmou entender que no h choque entre o que coloca o acordo coletivo e o que prev a dotao oramentria que as unidades dispem para pagar as horas extras. Na prtica, segundo a empresa, o que existe uma espcie de controle e monitoramento dessas horas trabalhadas a mais. Como soluo para o problema, e atendendo a uma reivindicao da Contraf/CUT – CEE/Caixa, o banco ficou de divulgar uma nova orientao, dessa vez para ressaltar a cada gestor a questo do respeito aos direitos dos trabalhadores. O entendimento de que a obrigatoriedade da compensao precisa ser descartada, como forma de evitar que as horas extras sejam utilizadas para agravar a deteriorao das condies de trabalho. Outro item questionado foi o do texto da CE 081, de 14 de abril de 2014, que estabelece os percentuais de compensao das horas extras nas demais agncias. Como a circular d margens para variadas interpretaes, a Contraf/CUT – CEE/Caixa reivindicou a edio de uma nova orientao, prontamente atendida pela Caixa, que assumiu o compromisso de divulgar nova circular nos prximos dias. Na questo da participao do suplente do conselheiro representante dos empregados nas reunies do Conselho de istrao (Maria Rita Serrano), outro item pendente da mesa anterior, a Caixa esclareceu no ter competncia para deliberar sobre o assunto. No entanto, a Contraf/CUT – CEE/Caixa considera importante que a empresa tenha um posicionamento quanto a essa participao, considerada salutar para o processo de democratizao da gesto do banco. A coordenadora da CEE/Caixa lembrou que em outros colegiados, como o Conselho Deliberativo da Funcef, os conselheiros suplentes participam das reunies e com direito palavra. Dado que a maioria dos pontos debatidos esteve relacionado s condies de trabalho, os representantes dos empregados cobraram ainda da Caixa transparncia na adoo do programa de gesto de desempenho de pessoas, divulgado no ltimo dia 8 de maio. Foi criticada, por exemplo, a falta de o direto s informaes sobre esse programa, com questionamentos a respeito do aumento da competitividade entre colegas e da possibilidade de elevao dos casos de adoecimento de empregados. A Contraf/CUT – CEE/Caixa, que no foi consultada sobre a gesto de desempenho de pessoas, lembrou tambm que a cultura do individual e da taxao de empregados se contrape frontalmente a princpios histricos defendidos pelos trabalhadores. Diante disso, a Caixa ficou de detalhar o programa para os representantes dos empregados. Isto dever ocorrer em data a ser agendada aps a realizao do 30 Conecef, marcado para o perodo de 6 a 8 de junho, em So Paulo (SP).
Outros pontos
A Caixa, no entanto, discordou da Contraf/CUT – CEE/Caixa em relao a ter diminudo o volume de contrataes. Disse que, de 2012 a abril de 2014, o nmero chegou a 20.811 de novos empregados contratados, dos quais 1.363 apenas neste ano. No perodo, de acordo com o banco, o registro de aumento de 16,9%, ando a Caixa de 85.633 empregados (janeiro de 2012) para 99.414 (abril de 2014). Informou tambm que no divulga um cronograma de contrataes por questo de estratgia comercial, ficando de encaminhar para a representao dos trabalhadores um relatrio sobre o assunto. Os representantes da Caixa disseram que o banco estuda a aplicao de uma ferramenta para permitir que as Gipes de cada estado sejam acionadas mais diretamente por ocasio do processo de avaliao do empregado em estgio probatrio. A empresa esclareceu que o objetivo, nesse caso, apenas o monitoramento. Por outro lado, para que haja respeito aos direitos dos contratados, a Contraf/CUT – CEE/Caixa defendeu um maior acompanhamento em relao ao estgio probatrio, uma das formas de combater uma situao de injustia em relao aos novos contratados.
Frum sobre condies de trabalho O objetivo desses fruns, tanto os regionais quanto o nacional, debater e definir aes preventivas, a serem construdas consensualmente entre a Caixa e o movimento sindical bancrio. Como houve divergncias em relao proposta debatida no Frum Paritrio sobre Condies de Trabalho, uma nova reunio da mesa de negociao permanente dever ser realizada em breve, buscando consensuar os diversos pontos.
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