• 27 de janeiro de 2015, 10:37
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Embriaguez aumenta o risco de acidentes de trabalho, muitos fatais 542u3j

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O vcio em bebidas alcolicas no escolhe trabalhador, vai do cho da fbrica aos donos das companhias
Fernando* no se considera alcolatra. “Eu? De jeito nenhum”, responde, convicto. Tem 25 anos e trabalha na rea istrativa de um cartrio da capital do pas. Bebe — sozinho ou com os amigos — pelo menos trs vezes por semana. Perdeu a conta dos dias em que bateu o ponto virado da farra na noite anterior, de ressaca ou, como ele diz, “doido mesmo”. Certa vez, recorda aos risos, dormiu por quase uma hora no cho do banheiro do cartrio, abraado ao vaso sanitrio para uso exclusivo de deficientes fsicos. “Ali mais espaoso”, justifica.

Mesmo sem reconhecer ser dependente do lcool, Fernando percebe os prejuzos da bebida na vida profissional. “Sinto cansao no corpo e na mente. Pensar fica mais difcil”, relata. Por ms, o jovem gasta, no mnimo, R$ 500 para “tomar uma e espairecer”. No dia seguinte, no consegue evitar o cochilo na frente do computador. Diz que vai entregar algum documento, mas, na verdade, a em casa para descansar no meio do expediente. “O chefe s no percebe porque muita gente.”

O lcool responde por 50% das ausncias no servio, segundo a Organizao Internacional do Trabalho (OIT). Encarado, quase sempre, de forma engraada ou velada, o alcoolismo mina a produtividade no cartrio onde Fernando trabalha e em milhares de empresas e rgos pblicos brasileiros. As consequncias vo muito alm dos atrasos e das faltas motivadas pela ressaca. O mau uso da bebida, que atinge todos os cargos e nveis, favorece acidentes — muitos, fatais — afastamentos por doenas e situaes em que o funcionrio est presente, mas no usa todo o potencial.

conta do alcoolismo das empresas somam-se o aumento de gastos com horas extras, o comprometimento da qualidade do produto ou servio, um maior desperdcio de materiais, sem contar os prejuzos nas relaes interpessoais. “Em um mundo cada vez mais competitivo, o alcoolismo provoca prejuzos imensurveis, afetando a lucratividade das empresas”, sentencia Rita Brum, diretora da Rhaiz Solues em Recursos Humanos.

Demisses
Cerca de 5% dos que assumem beber com frequncia — um universo de 4,6 milhes de pessoas — j perderam o emprego no Brasil devido ao consumo exagero de lcool, de acordo com o levantamento mais recente do Instituto Nacional de Polticas Pblicas do lcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de So Paulo (Unifesp). A demisso por embriaguez, prevista na Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) como justa causa, tem sido condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que recomenda o afastamento do trabalhador.

Estudos indicam que o ndice de recuperao de alcolatras quando acompanhados pelas empresas varia de 50% a 70%, enquanto os tratamentos na rede hospitalar registram mdia de 30%. “Antes, o auxlio era baseado na ‘chefia amiga’, no protecionismo. Hoje, os gestores esto entendendo melhor que um funcionrio bbado no traz lucro e que trat-lo importante para a empresa”, sustenta Rita Brum. (Fonte: Correio Braziliense)


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