2012 Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancrios de Erechim e Regio
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A Federao dos Bancrios do Paran, tendo recebido denncia de que o Banco do Brasil estaria constrangendo seus funcionrios a no participar do movimento paredista, enviou ofcio Gepes Curitiba, no dia 08/10/2015, em seu nome e de sindicatos filiados, protestando contra esse ato antissindical e antidemocrtico. Veja abaixo a ntegra do documento, que tambm foi enviado por e-mail aos sindicatos com o respectivo protocolo de recebimento no BB. (Fonte Feebpr)
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Federao dos Empregados em Estabelecimentos Bancrios no Estado do Paran– Fundada em 28/01/1959 |
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Curitiba (PR), 29 de abril de 2015.
OF n 0016/2015
Ao Ilmo. Senhor
Gerente Esa
Gepes Curitiba - Paran
Curitiba – PR
Senhor Gerente,
Vimos pela presente comunicar-lhe que, por ocasio das assembleias que vm sendo realizadas para deliberar sobre o encaminhamento da atual campanha salarial, nossos sindicatos tm recebido informao de alguns funcionrios do Banco do Brasil de que estaria ocorrendo, dentro do ambiente de trabalho e/ou formao do pessoal do BB, uma espcie de constrangimento velado no sentido de desestimular a participao dos empregados em movimento paredista.
Referido constrangimento consistiria em insinuar que os funcionrios que participam de greve ficariam prejudicados nos processos de promoo e de ascenso profissional, pois no seriam "vistos com os mesmos olhos" em relao aos que no aderem ao movimento. Ainda, que os funcionrios "grevistas" so facilmente identificados pelos sistemas de frequncia da empresa.
Assim sendo, gostaramos de receber de vossa senhoria a garantia de que isso no decorre da poltica do BB, nem tampouco trata-se de orientao oficial que esteja sendo praticada dentro do Banco, eis que o Banco do Brasil S.A., como instituio que sempre orgulhou o pas e principalmente seu corpo funcional, deve continuar com seu papel exemplar de respeito s instituies, ao ordenamento jurdico e principalmente aos direitos individuais e coletivos dos seus empregados, dentre os quais o constitucional direito de greve.
Importante lembrar que o funcionrio que junta sua fora aos demais companheiros na luta pela melhoria das condies de trabalho de todos, demonstra esprito de equipe, de solidariedade, de abnegao e altrusmo. Ele pensa no todo e no apenas em si. No est preocupado em salvar apenas o seu emprego, mas melhorar o de todos. Ele no quer beneficiar-se do fruto do esforo alheio, mas auxiliar na conquista coletiva. Pessoas que detm esses valores certamente sero aquelas que tambm lutaro pela valorizao e crescimento da empresa em que trabalham, pois, ao valorizar seu emprego, pretendem nele permanecer e fazer carreira, e no mudar na primeira oportunidade que se apresentar.
Assim sendo, requeremos e esperamos que essa Gerncia oriente os gestores das dependncias para que garantam aos seus funcionrios a total tranquilidade para que possam exercer livremente sua vontade durante as assembleias, bem como possam participar livremente das paralisaes que forem democraticamente aprovadas, sem qualquer tipo de constrangimento ou ameaa velada, como demonstrao de cidadania e respeito ao prximo.
Atenciosamente,
Gladir Antnio Basso |
Joo Haroldo Ruiz Martins |
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