• 27 de outubro de 2014, 14:37
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Bancrios cobram avanos no aditivo e Santander promete apresentar nova proposta u325y

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Nova negociao ocorre no dia 06 de novembro

Aps a presso exercida pela Contraf-CUT, federaes e sindicatos, o Santander se comprometeu a apresentar um nova proposta no prximo dia 6 de novembro para a renovao do acordo coletivo aditivo Conveno Coletiva de Trabalho (CCT). Esse foi o principal resultado da quarta rodada de negociao especfica da Campanha Nacional 2014, ocorrida na manh desta quinta-feira (23), em So Paulo.

Os bancrios frisaram que a proposta feita na rodada anterior, no ltimo dia 14, no trouxe nada de novo, limitando-se a fazer adequaes em cinco clusulas do aditivo vigente. "O banco lucrou R$ 2,9 bilhes no primeiro semestre deste ano, o que possibilita trazer uma proposta que tenha avanos para ampliar e proteger o emprego, melhorar as condies de trabalho, sade e previdncia complementar, alm de atender outras demandas", afirma Ademir Wiederkehr, secretrio de imprensa da Contraf-CUT.

Para ele, "o aditivo uma excelente oportunidade para definir mecanismos que contribuam para mudar o modelo de gesto do banco, na perspectiva de valorizar os trabalhadores, o que fundamental para crescer e melhorar o atendimento aos clientes".

Mais empregos e condies de trabalho

Os dirigentes sindicais cobraram o fim das demisses, da rotatividade e das terceirizaes, mais contrataes e um centro de realocao para evitar dispensas em caso de fechamento de agncias. H falta de funcionrios, metas abusivas, sobrecarga de trabalho e assdio moral, causando estresse, adoecimento e uso de remdio tarja preta.

"Queremos que parem as reunies dirias para a cobrana de metas e haja o fim das metas para a rea operacional e a proibio de descontos de comisses por venda de produtos", destaca Rita Berlofa, diretora executiva do Sindicato dos Bancrios de So Paulo.

"O Santander vem sinalizando que haver mudanas de gesto para melhoria dos resultados do banco. Insistimos que isso tem que ar pela melhoria das condies de trabalho", afirma Maria Rosani, coordenadora da Comisso de Organizao dos Empregados (COE) do Santander.

"Enquanto no houver mais investimento com os trabalhadores, com contrataes para acabar com a sobrecarga, presso diria por metas que mudam toda hora, os resultados do banco no vo mudar. Est invel trabalhar e o Santander tem de levar em conta os trabalhadores", salienta Rosani.

Bolsas de estudo

Os dirigentes sindicais voltaram a insistir na ampliao das atuais 2.500 bolsas para a primeira graduao, hoje no valor de 50% da mensalidade e limitadas a R$ 442,80. "Queremos tambm bolsas para segunda graduao ou ps, bem como a atualizao do valor pelo reajuste dos bancrios, o que vem sendo feito ano a ano, exceto em 2013", ressalta Ademir.

Foi discutida tambm a melhoria da clusula de igualdade de oportunidades, visando garantir que no haja discriminaes de gnero, raa, idade, orientao sexual ou deficincia.

Outras reivindicaes

Os representantes dos trabalhadores defenderam tambm o atendimento das demais reivindicaes da pauta especfica, tais como:

- manuteno do plano de sade na aposentadoria nas mesmas condies vigentes quando na ativa;
- realizao de eleies democrticas e transparentes no SantanderPrevi;
- PLR para funcionrios afastados por licena mdica;
- iseno de tarifas e a reduo das taxas de juros para funcionrios e aposentados;
- auxlio moradia;
- emprstimo de um salrio nas frias com desconto em 10 vezes sem juros, a exemplo dos funcionrios oriundos do Banespa;
- auxlio academia para todos;
- licena remunerada mulher vtima da violncia;
- mudana nos procedimentos da auditoria interna e externa;
- licena no remunerada para fins de estudo.

O banco ficou de trazer uma proposta global na prxima rodada, agendada para o dia 6 de novembro, s 10h30, em So Paulo.

Sade do trabalhador

Na parte da tarde desta quinta-feira, as entidades sindicais se reuniram com o Santander para discutir a denncia feita na primeira rodada de negociao sobre a existncia de um controle nos exames mdicos para a caracterizao do funcionrio como inapto.

Na ocasio foi entregue ao banco um formulrio de "pronturio clnico" da empresa Micelli Solues em Sade Empresarial, contratada pelo banco para fazer exames como os peridicos e os de retorno ao trabalho. No pronturio h um espao de "fluxo para inaptido", onde o mdico examinador deve "contatar antecipadamente o mdico coordenador para concluso".

Os dirigentes sindicais apresentaram depoimentos de funcionrios afastados, inclusive em udio, comprovando o procedimento ilegal. Uma trabalhadora da Bahia, com vrios sintomas de LER/Dort, disse que, aps ser atendida, o mdico pediu que ela sasse da sala para aguardar o resultado. "Ele tinha que entrar em contato com a empresa do banco para analisar a possibilidade de caracterizar a inaptido ao trabalho", relatou.

O mdico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional) do Santander, Gustavo Locatelli, que assumiu o cargo em janeiro, disse que no existe cerceamento no julgamento sobre inaptido e que as avaliaes preservam a autonomia do mdico.

Os representantes dos trabalhadores cobraram medidas do banco, como o fim da utilizao desse pronturio da Micelli e a formao de um grupo de trabalho para aprofundar o debate sobre o problema. O caso vel de aes judiciais. O banco ficou de realizar uma reunio na semana de 10 a 14 de novembro para trazer encaminhamentos.

*Contraf/CUT e Seeb/SP


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