• 09 de maio de 2014, 09:44
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Bancria vira escudo humano em assalto agncia do Santander 352b5e

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Crdito: Seeb So Paulo

Seeb S Uma agncia do Santander na zona norte de So Paulo foi alvo de tentativa de assalto na manh desta quinta-feira 8. A ao foi surpreendida pela Polcia Militar e uma bancria foi usada como escudo humano pelos bandidos, durante negociao com os policiais que durou aproximadamente 40 minutos.

Os assaltantes se entregaram e ningum saiu ferido. A bancria foi medicada em hospital prximo e depois foi a uma delegacia de polcia prestar depoimento. A agncia foi fechada aps o ocorrido.

"Vamos exigir que o banco tome as providncias cabveis: que emita a CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho), disponibilize atendimento psicolgico para os bancrios que sofreram o trauma, e mantenha a agncia fechada at que haja condies de trabalho", diz a diretora do Sindicato Mrcia Basqueira, informando que a unidade ficou com um vidro da frente quebrado por conta de um tiro disparado pela polcia.

A ao

A gerente responsvel por abrir a agncia foi rendida pelos assaltantes no estacionamento, por volta das 8h. Eram cinco homens, sendo que dois ficaram do lado de fora e trs dentro, esperando a chegada de uma segunda gerente para abrir o cofre. Ela chegou e, em seguida, outra funcionria.

Foi nesse momento que a PM foi acionada por um segurana da unidade, que estranhou as luzes ainda apagadas s 8h30 da manh. Duas das funcionrias conseguiram se trancar no cofre e a terceira foi usada na negociao do bando com a polcia.

" reivindicao antiga do movimento sindical que os bancrios no fiquem com as chaves do cofre da agncia porque est mais do que provado que isso os torna alvo de aes criminosas e pe suas vidas em risco", ressalta Mrcia.

A dirigente destaca ainda que a clusula 32 da Conveno Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria prev que o banco avalie o pedido de realocao do bancrio que foi vtima de assalto na unidade. "O funcionrio que a por esse tipo de trauma tm direito de ser transferido, caso queira", explica a dirigente. A clusula 32 determina ainda que o banco deve proporcionar atendimento mdico ou psicolgico, comunicar Cipa (Comisso Interna de Preveno de Acidentes), quando houver, e registrar Boletim de Ocorrncia policial.

Falta de segurana

A agncia em questo j foi alvo de outras aes criminosas, como exploso de mquinas do autoatendimento. Como se situa em uma rea perigosa, os funcionrios eram escoltados por seguranas do banco ao chegar e sair. O problema que a empresa interrompeu a escolta e os bancrios voltaram a ficar vulnerveis a aes como a desta quinta.

Outro problema foi que o Santander cortou o convnio com a empresa que fazia a fiscalizao do estacionamento da unidade, onde a gerente foi surpreendida. "O Sindicato vem cobrando providncias do Santander, que no nos deu qualquer resposta. Mais do que nunca vamos pressionar por mais segurana porque a situao chegou num limite: uma bancria ficou mais de meia hora com uma arma na cabea! inissvel que os funcionrios convivam com tal insegurana e sofram ameaa de morte no seu local de trabalho. O banco tem de se responsabilizar pela vida de seus trabalhadores", enfatiza a dirigente sindical.


Fonte: Seeb So Paulo


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