O Copom (Comit de Poltica Monetria) do Banco Central define nesta quarta-feira (30) a taxa bsica de juros (Selic). Em meio fraqueza da economia e aos ndices de inflao controlados, a expectativa da grande maioria dos analistas de um novo corte de 0,5 ponto percentual, para 5% ao ano. Ser o terceiro corte seguido, levando os juros para uma nova mnima histrica.
"As projees indicam que a taxa Selic, depois de chegar a 5,5% em setembro, deva cair ainda mais at o fim do ano. Muitos fatores podem nortear a prxima deciso do Copom: inflao corrente persistentemente baixa; expectativa de inflao futura tambm baixa e abaixo da meta, alm da lenta recuperao da atividade econmica", disse Rafael Cardoso, economista-chefe da Daycoval Asset Management.
Evoluo da Selic desde janeiro de 2016
Em outubro de 2016, o BC deu incio a uma sequncia de 12 cortes na Selic. Neste perodo, a taxa de juros caiu de 14,25% ao ano para 6,5% ano. De maio de 2018 at junho de 2019, a taxa foi mantida no mesmo patamar. Foram dez encontros do Copom sem mudanas na Selic.
Juros ao consumidor so mais altos
A Selic a taxa bsica da economia e serve de referncia para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela. A Selic no representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que so muito mais altos.
Segundo os ltimos dados divulgados pelo BC, a taxa de juros mdia do cheque especial subiu para 307,6% ao ano em setembro.
Poupana rende menos
Desde setembro de 2017, a poupana ou a render menos devido a uma regra criada em 2012. Quando a Selic est acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupana de 6,17% ao ano (0,5% ao ms) mais TR (Taxa Referencial). Porm, quando a Selic igual ou menor que 8,5%, a poupana a a render 70% da Selic mais TR.
Juros x inflao
Os juros so usados pelo BC como uma ferramenta para tentar controlar a inflao. De modo geral, quando a inflao est alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forar os preos a cair. Quando a inflao est baixa, o BC derruba os juros para diminuir os custos do crdito e incentivar a produo e o consumo.
A meta manter a inflao em 4,25% este ano, mas h uma tolerncia de 1,5 ponto para cima e para baixo, ou seja, pode variar entre 2,75% e 5,75%. Em setembro, a inflao acumulada em 12 meses ficou em 2,89%, dentro do limite da meta do governo, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica). (Fonte: UOL)
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